O aumento está a levar os agentes de viagens a alertar os passageiros para que tenham em conta os novos valores a pagar e para que, no caso de as suas passagens já terem sido emitidas, terão que desembolsar a respetiva diferença para poder sair da Venezuela.
O novo valor dos impostos foi publicado na Gazeta Oficial (equivalente ao Diário da República) e estabelecido em petros, a criptomeda venezuelana.
As viagens adquiridas em bolívar (Bs), a moeda local, têm impostos ligeiramente inferiores.
Segundo a Gazeta, os passageiros dos voos internacionais com viagens compradas em moeda estrangeira deverão pagar o equivalente a 63 euros pelo uso do Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía (norte de Caracas), o principal do país.
Por outro lado, para os passageiros que pagaram os seus bilhetes em bolívares, o valor atual a pagar é de 42 dólares (36,80 euros) de imposto de saída.
Os passageiros que viajam para outras cidades venezuelanas, deverão ainda pagar um imposto adicional, conforme o aeroporto de destino.
“Os valores resultantes poderão ser pagos alternativamente em qualquer moeda convertível, aceite pelo sistema financeiro venezuelano, diferente da moeda de curso legal na Venezuela, ou em criptomedas”, refere a Gazeta Oficial.
Vários agentes de viagens contactados pela Lusa insistiram na necessidade de alertar os portugueses para que tomem previsões, “uma vez que os bilhetes que já foram emitidos têm taxas de saída por valores inferiores” aos atuais “que são 150% mais altos do que os que estavam em vigor”.
Chamaram ainda a atenção que as autoridades locais estabeleceram uma nova classificação para os aeroportos venezuelanos, o que faz o que o valor dos impostos a pagar seja diferente, segundo a categoria.