“O ano de 2021 foi ainda marcado pelos efeitos dos constrangimentos decorrentes da pandemia covid-19, sobretudo as medidas de confinamento no primeiro semestre e no final do ano, com efeitos negativos no setor do turismo que, apesar de ter crescido face a 2020, ano de contração sem precedente da atividade turística, ficou ainda aquém dos níveis de 2019”, lê-se nas ‘Estatísticas do Turismo 2021’ do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o instituto estatístico, “Espanha manteve-se como o principal mercado emissor de turistas internacionais (quota de 30,2%), tendo registado um crescimento de 57,3%”.
Já o mercado francês (16,1% do total) continuou em segundo lugar, aumentando 46,2%, e no número de turistas do Reino Unido (10,6%) verificou-se também uma variação positiva de 24,0% em 2021, enquanto o mercado alemão (8,0%) cresceu 39,1%.
Considerando a generalidade dos meios do alojamento turístico (hotelaria, turismo no espaço rural/habitação, alojamento local, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), em 2021 registaram-se 16,0 milhões de hóspedes e 42,6 milhões de dormidas, traduzindo-se em aumentos de 36,9% e 40,7%, respetivamente (-60,4% e -61,1%, pela mesma ordem, em 2020).
Face a 2019, registaram-se diminuições de 45,8% no número de hóspedes e 45,2% no de dormidas.
Lusa