Inicialmente, as informações apontavam para sete desaparecidos.
De acordo com o capitão do Porto e comandante-local da Polícia Marítima da Figueira da Foz, Pedro Cervaens Costa, os resgates foram realizados pela estação salva-vidas da capitania Porto da Nazaré, juntamente com embarcações de pesca.
“Ainda não se sabe o que se passou, a embarcação virou a uma milha a oeste de São Pedro do Moel. A agitação marítima não era considerável, mas ainda não estão apuradas as causas”, referiu, em declarações a canais de televisão, na Figueira da Foz.
O alerta para o adornamento da embarcação de pesca “Virgem Dolorosa” foi dado às 4h33 para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré.
Cervaens Costa explicou que a embarcação que naufragou está “localizada e visível”, continuando a decorrer operações de busca e salvamento, com a ajuda de um helicóptero da força aérea, um drone da Nazaré e uma equipa de mergulho.
Segundo o presidente da Câmara da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, a “Virgem Dolorosa” é uma traineira com 24 por seis metros, com porto na Figueira da Foz.
A maioria das pessoas que seguiam na embarcação, com idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos, são da Figueira da Foz (Leirosa), havendo dois tripulantes da Indonésia, que foram resgatados com vida.
Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional precisou que a embarcação de pesca naufragou “a uma milha náutica, cerca de dois quilómetros, de terra, entre a praia de São Pedro de Moel e a praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande, desconhecendo-se as causas que estão na origem do acidente”.
“Na sequência do alerta recebido pelas 4h33 pelo Comando-local da Polícia Marítima da Nazaré, foram de imediato iniciadas buscas através de quatro embarcações de pesca que se encontravam nas proximidades”.
Segundo a Autoridade Marítima, foram ativadas duas embarcações da Estação Salva-vidas da Nazaré e da Figueira da Foz, uma equipa de vigilância aérea do Comando-local da Polícia Marítima da Nazaré e uma aeronave da Força Aérea Portuguesa.
Para o local deslocaram-se ainda elementos do projeto ‘SeaWatch’, da Autoridade Marítima Nacional, e o Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima.
O Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima foi ativado e encontra-se a prestar apoio.
Lusa