Segundo o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) sobre a evolução do número de casos de covid-19, a média a cinco dias do Rt subiu no Norte de 1,14 para 1,21, no Centro de 1,12 para 1,27, em Lisboa e Vale do Tejo de 1,05 para 1,08, no Alentejo de 1,11 para 1,22 e no Algarve de 1,14 para 1,22.
Nas regiões autónomas, o Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus – desceu na Madeira, de 1,18 para 0,96, e subiu nos Açores, de 1,25 para 1,32, o valor mais elevado do país neste indicador.
Relativamente à média de infeções pelo SARS-CoV-2 nos últimos cinco dias, o INSA adianta que está agora nos 49.795 casos diários no país, quando no anterior relatório se situava nos 36.048.
“Portugal apresenta a taxa de notificação acumulada de 14 dias superior a 960 por 100 mil habitantes e um Rt superior a 1, ou seja, uma taxa de notificação muito elevada e com tendência crescente”, avança o INSA.
A covid-19 provocou mais de 5,63 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.788 pessoas e foram contabilizados 2.507.357 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.