Dos 49 casos, 46 foram confirmados em laboratórios e três são prováveis, uma vez que 11 pacientes foram curados, disse o escritório da OMS para África na sua conta da rede social Twitter, referindo-se a dados até segunda-feira.
A décima primeira epidemia desta doença altamente contagiosa na RDCongo afeta Mbandaka, a capital da província de Equateur, com uma população de mais de um milhão de habitantes.
Esta área já sofreu o nono surto do vírus Ébola entre maio e julho de 2018, quando foram notificados 54 casos, incluindo 33 mortos e 21 sobreviventes.
Em 25 de junho, as autoridades congolesas declararam o fim da décima epidemia, que tinha devastado três províncias do nordeste do país (Kivu Norte, Kivu Sul e Ituri) desde 01 de agosto de 2018, com um total de 3.463 casos, 2.280 mortos e 1.171 sobreviventes, de acordo com os últimos números publicados pela OMS.
Trata-se da pior epidemia de Ébola da história da RDCongo e a segunda mais grave do mundo, depois da que devastou a África Ocidental de 2014 a 2016, causando a morte de 11.300 pessoas e mais de 28.500 casos, números que a OMS admite poderem ser conservadores.
A doença, descoberta na RDCongo em 1976 – então chamada Zaire – é transmitida por contacto direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infetados.
Provoca hemorragias graves e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90%. Os seus primeiros sintomas são febre alta súbita, fraqueza grave e dores musculares, na cabeça e garganta, e vómitos.
C/Lusa