"Registámos 89 mortos. (…) O número vai continuar a aumentar. Queremos que as pessoas se preparem para isso", indicou aos jornalistas o governador do Estado do Havai, Josh Green.
Na ilha, as equipas de resgate continuam as buscas com a ajuda de cães treinados para a procura de cadáveres na cidade de Lahaina, que ficou em ruínas.
O anterior balanço, do dia anterior, apontava para 80 mortos.
Os serviços de combate aos incêndios dos EUA adiantam que este incêndio é o mais mortífero que o país enfrentou no último século.
O número de vítimas mortais já supera o do incêndio de Camp Fire, Paradise, no estado da Califórnia, que provocou 85 mortos.
De acordo com a Agência Federal para a Gestão de Emergências, o custo para reconstruir a cidade de Lahaina foi estimado em 5,5 mil milhões de dólares, com mais de 2.200 estruturas danificadas ou destruídas, das quais 86 por cento são estruturas residenciais.
Em Kula, também na ilha de Maui, 544 estruturas foram expostas ao fogo e 96 por cento eram estruturas residenciais. No total, as perdas deverão rondar os seis mil milhões de dólares.
No incêndio arderam até ao momento mais de 850 hectares. De acordo com Bradford Ventura, chefe dos bomebeiros de Maui, a área do incêndio não aumentou, mas o fogo ainda não está controlado.
No último sábado, o governo português confirmou que há lusodescendentes na lista de desaparecidos.
De acordo com o presidente da República, até ao momento não há notícia de nacionais portugueses entre as vítimas mortais.