"Apesar de alguns resultados que obtivemos, em que muitos trabalhadores passaram a efetivos, a precariedade laboral aumentou e muito em 2017", disse António Gouveia, dirigente da USAM e representante da central sindical CGTP-IN na Madeira, sublinhando que os sindicatos vão dar "continuidade" à luta.
O sindicalista falava numa campanha de sensibilização designada "Contra a precariedade – Pelo emprego com direitos", que decorreu no centro da capital madeirense e consistiu na entrega de um prospeto informativo à população.
A ação evocou também o 48.º aniversário da CGTP-IN e Dia do Reformado, que hoje se comemora.
"Estamos a intensificar a nossa luta porque a precariedade laboral reduz o salário dos trabalhadores entre 30% e 40%, e diminui a força dos trabalhadores no interior das empresas", realçou António Gouveia, indicando que as exigências dos sindicatos passam por um aumento salarial de 4% para todos os trabalhadores, pela manutenção da idade da reforma nos 65 anos e pela fixação das 35 horas semanais de trabalho.
O sindicalista lembrou ainda que a CGPT-IN já agendou para 15 de novembro uma manifestação nacional no sentido de intensificar a luta contra a precariedade e realçou que "outras ações surgirão".
LUSA