Com a colocação desta megaprótese revestida a prata, o chamado “3 em 1”
(prótese da anca, fémur e joelho), a equipa médica acredita que estão
reunidas as condições para a doente recuperar a capacidade de andar e
ter qualidade de vida.
A doente desta intervenção já tinha sido submetida a três cirurgias da anca sendo que na última tinha sido necessário remover, por infeção, grande parte do fémur e colocar um espaçador artroplástico provisório.
A qualidade óssea desta doente com patologia reumática, crónica, hereditária (síndrome Stikler), praticamente acamada já há cerca de 11 meses, exigia uma solução cirúrgica radical, a remoção de todo o fémur e reconstrução intra-corpórea, com uma prótese total de fémur revestida a prata (resistente e aplicada em tratamento de infeção com próteses), pelo que após análise do seu estado clínico, a equipa cirúrgica ortopédica propôs a realização desta cirurgia inovadora no SESARAM e na Região Autónoma da Madeira.
Passados poucos dias após cirurgia a doente mantém-se internada e já apresenta ganhos funcionais de mobilidade da anca e joelho, sendo que a equipa está confiante num processo de recuperação que, apesar de algo moroso, seja tranquilo e sem complicações.
A intervenção cirúrgica foi muito delicada, com uma duração de cerca de 10 horas e teve um custo aproximado de 60 mil euros.
A cirurgia foi realizada no Bloco Operatório do Hospital Dr. Nélio Mendonça, por uma vasta equipa de médicos e enfermeiros, com a duração de cerca de 10 horas.