"Em termos globais, os apoios pagos diretamente pela Segurança Social, relativos às medidas extraordinárias criadas desde março de 2020 no âmbito da pandemia, totalizaram 2.500 milhões de euros", afirmou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, numa declaração feita à imprensa no final de uma reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS).
A ministra salientou que este montante não inclui prestações de desemprego, mas sim e apenas medidas de apoio extraordinárias para a manutenção do emprego e do rendimento das famílias, dos trabalhadores independentes e dos sócios gerentes de empresas.
"Isto reflete uma mobilização de recursos públicos como nunca houve antes", disse.
Segundo Ana Mendes Godinho, metade dos 2.500 milhões de euros foi direcionada para os apoios à manutenção do emprego e a outra metade destinou-se a apoiar quem ficou sem rendimentos e sem outra alternativa.
De entre os apoios atribuídos desde março de 2020, a governante referiu os apoios extraordinários a 277.000 trabalhadores independentes ou sócios gerentes, no valor de 329 milhões de euros.
Entretanto, com o novo confinamento, em vigor há pouco mais de duas semanas, foram reativadas as medidas extraordinárias de apoio às famílias e aos trabalhadores independentes e sócios gerentes de empresas, cujas candidaturas abriram no primeiro dia de fevereiro.
Desde segunda-feira a Segurança Social recebeu 49.000 pedidos de apoio de trabalhadores independentes e sócios gerentes e 22.000 pedidos de apoio de famílias.
C/Lusa