"As personalidades visadas, cuja entrada na Rússia foi proibida, participaram mais ativamente na imposição de sanções anti-russas por Londres e promoveram uma exacerbação injustificada da histeria russofóbica no Reino Unido", disse o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
A lista, na maioria membros do partido Conservador, inclui o presidente da Câmara dos Comuns, Lindsay Hoyle, o secretário de Estado do ‘Brexit’, Jacob Rees-Mogg, e o ministro do Ambiente, George Eustice, mas também Diane Abbott, deputada Trabalhista próxima do ex-líder do ‘Labour’ Jeremy Corbyn.
Porém, a lista está desatualizada, pois inclui os conservadores Nicholas Soames, Justine Greening, Oliver Letwin e Dominic Grieve, que foram afastados do partido pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, por serem pró-europeus antes das eleições legislativas de 2019.
Em 16 de abril, Moscovo já tinha proibido Johnson e vários outros altos funcionários britânicos de entrar na Rússia, incluindo o ministro da Justiça, Dominic Raab, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, o ministro da Defesa, Ben Wallace, a ex-primeira-ministra Theresa May e a primeiro-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon.
Nas últimas duas semanas, a Rússia também impediu a entrada de dezenas de políticos norte-americanos e canadianos, também em resposta a medidas semelhantes de Washington e Otava.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro, o Reino Unido já aplicou sanções a mais de 1.200 indivíduos e empresas, incluindo oligarcas, bancos, chefes militares e as filhas do presidente russo, Vladimir Putin, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov.
Em março, o Governo britânico também proibiu a entrada de 386 membros da câmara baixa do parlamento russo.