A PSP admite no comunicado estar “preocupada com as incidências das últimas horas”, durante as quais foram detidas 11 pessoas, quatro por não observação do dever de confinamento obrigatório e sete por incumprimento do dever de recolhimento.
As detenções por não observação do dever de confinamento ocorreram em Portalegre (um homem, de 19 anos, infetado e que se encontrava na via pública), em Lisboa (um homem, de 48 anos, que se encontrava no Hospital de S. José a aguardar o resultado do teste de despistagem e que saiu do local sem autorização), e no Porto (um homem de 29 anos, na Maia, que se encontrava em isolamento por ter tido contacto com pessoa infetada e, outro de 72 anos, em Gondomar, que se encontra infetado).
As restantes sete pessoas foram detidas na região da Grande Lisboa.
“Este pico contrasta frontalmente com a grande acalmia que se registou ontem [sexta-feira], e que se mantém hoje, tanto no tráfego rodoviário como na circulação pedonal”, refere a PSP.
Em todas as operações de controlo rodoviário lançadas a nível nacional, tanto no continente como nas Regiões Autónomas, “menos de 5% dos condutores são detetados a circular sem enquadramento legal”, refere ainda o comunicado em que a PSP apela a que a população continue a cumprir as normas do Estado de Emergência.
Neste comunicado, a PSP adianta que desde que foi prorrogado o Estado de Emergência Nacional 15 pessoas foram detidas por incumprimento do confinamento obrigatório, aplicável a pessoas contaminadas pelo novo coronavirus ou que se encontram sob suspeita de contaminação e às quais a autoridade de saúde ordenou que se mantivessem no domicílio.
Outras 29 pessoas foram detidas por incumprimento do dever geral de recolhimento domiciliário e que quando abordadas pela PSP, na via pública, “não apresentaram motivo enquadrável no quadro legislativo em vigor”.
Outras seis detenções foram concretizadas “no contexto de estabelecimentos a funcionar sem observar as condicionantes em vigor e cujos responsáveis igualmente se recusaram a adequar o respetivo funcionamento”, pode ler-se no comunicado.
C/Lusa