Analisando o mix de produção da energia elétrica emitida no período em referência – cujo total rondou os 630,4 Gigawatt hora (GWh) – observa-se que, comparativamente ao período de janeiro a setembro de 2020, assistiu-se a uma maior preponderância das origens hídrica (+96,2%), eólica (+51,1%) e fotovoltaica (+4,0%), em detrimento das fontes térmica (-8,1%) e resíduos sólidos urbanos (-19,0%), esta última penalizada por uma paragem para manutenção da turbina. Consequentemente, a fatia da energia total emitida com recurso a fonte térmica diminuiu, tendo passado de 75,1% para 66,6% entre os primeiros nove meses de 2020 e o período em referência, o que significa que a quota de renováveis passou para 33,4% (24,9% nos primeiros nove meses de 2020).
Destaca-se ainda a preponderância que o gás natural continua a assumir como fonte para a produção de energia elétrica, concentrando 21,6% do total (19,9% no mesmo período em 2020), tendo-se verificado um aumento de 12,8% face ao período homólogo, na produção de eletricidade a partir desta fonte.
De referir por fim que a evolução da emissão de energia elétrica no 3.º trimestre de 2021 – no qual se verificou um aumento de 8,2% face ao período homólogo – continua a traduzir uma forte recuperação face a 2020, embora em desaceleração, uma vez que no trimestre anterior se tinha registado um aumento de 11,4%.