A primeira ação é organizada pela Câmara de Comércio Luso-britânica e destina-se a promover o CINM, tendo em conta a saída do Reino Unido da União Europeia.
"Se isso vai ter ou tem implicações na praça de Londres, nós não sabemos ainda, mas há uma verdade, a perda de quotas de mercado com a saída da União Europeia pode ter implicações na deslocalização das empresas e nós possivelmente vamos aproveitar algumas delas", afirmou Miguel Albuquerque aos jornalistas, à margem da apresentação do Programa de Intervenção Precoce no Cancro Oral na Região Autónoma da Madeira, que decorreu no Funchal.
O governante constata ser necessário levar em linha de conta que "44% das exportações britânicas eram feitas pela União Europeia e a União Europeia exportava cerca de 10% para o Reino Unido".
Já a segunda ação prende-se com o turismo e envolve agentes e operadores turísticos. Para o efeito vai marcar presença numa ação de promoção da Associação de Promoção da Madeira que é feita, anualmente, no hotel do grupo madeirense Pestana, em Londres.
"É um cocktail onde estão presentes todos os agentes de turismo, que é alusivo à Laurissilva, aproveitando um evento onde está um grande número de agentes turísticos do Reino Unido, que é o Chelsea Flower Show, e fazemos o ‘cocktail’ com vinho madeira, aproveitando a promoção do vinho e da região", explicou.
Ressalvou ainda que o mercado turístico britânico é, por vezes, o primeiro emissor e por outras o segundo, a par do alemão.
"A situação da saída do Reino Unido gera, e está a gerar, uma incógnita. Não sabemos qual a evolução da economia britânica. Nós tivemos uma descida da libra em quase 21% desde que foi anunciado o ‘Brexit’ sem ter grande repercussão no turismo, mas temos de nos concentrar na promoção do destino Madeira como um destino seguro e um destino perto da Europa", acrescentou.