Amílcar Gonçalves falava no âmbito da visita que efetuou hoje às obras que decorrem no Hospital dos Marmeleiros, na freguesia do Monte.
O governante explicou que foi necessário efetuar o “pequeno alargamento” do prazo do concurso porque surgiram “dúvidas suscitadas por alguns dos concorrentes relacionadas com os documentos" necessários para apresentação de candidatura.
O responsável deu como exemplo as questões sobre o Documento Único Europeu, sustentando que era necessário dar mais algum tempo para que fossem prestados os “devidos esclarecimentos aos concorrentes”.
“Por isso, foram feitas algumas alterações para garantir a transparência e a igualdade de concorrência entre todos os candidatos”, explicou.
De acordo com o anúncio publicado no Jornal Oficial da Madeira a 21 de dezembro de 2018, a nova unidade de saúde é designada por “Hospital Central da Madeira” e tem o prazo de execução previsto de 50 meses.
As candidaturas deviam inicialmente ser apresentadas até as 17:00 de 18 de fevereiro de 2018.
Amílcar Gonçalves também mencionou que, até ao momento, existem 55 levantamentos de processos da empreitada do novo hospital da Madeira, o que considera ser um interesse “significativo”.
Ainda apontou que tudo indica que existem empresas que se juntaram para apresentar a respetiva candidatura, algumas das quais madeirenses.
O novo hospital da Madeira, a construir em Santa Quitéria, tem um custo estimado de 340 milhões euros, com o compromisso do Governo da República de uma comparticipação de metade do custo.
No Orçamento do Estado para 2019 foi inscrita uma verba de 14.062.505,03 euros, sendo de 21 ME em 2020 e superior a 15 ME nos quatro anos seguintes, até 2024.
O novo hospital da Madeira abrange uma área na ordem dos 170 mil metros quadrados, incluindo estacionamentos, e tem uma capacidade superior a 560 camas.
C/Lusa