“O Papa recebeu com profunda dor a notícia dos ataques contra dois centros médicos em Kiev, entre os quais o maior hospital pediátrico da Ucrânia, assim como (o ataque) contra uma escola em Gaza”, afirmou o escritório de imprensa do Vaticano num comunicado.
“O Papa expressou o seu profundo pesar pelo aumento da violência. Ao mesmo tempo que transmitiu a sua proximidade às vítimas inocentes e aos feridos, esperando e rezando para que em breve possam ser encontrados caminhos concretos para encerrar os conflitos”, referiu a nota.
As declarações do Papa acontecem após o ataque russo na segunda-feira contra várias instalações civis em Kiev, entre as quais o hospital infantil de Okhmatdyt, e em outras cidades ucranianas que provocaram pelo menos 38 mortos, incluindo quatro crianças.
A Ucrânia foi invadida pela Rússia em 24 de fereveiro de 2022.
Pelo menos 16 pessoas morreram e outras 75 ficaram feridas num ataque israelita ocorrido no sábado contra uma escola das Nações Unidas no campo de refugiados de Al-Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, confirmou o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita Hamas.
Israel lançou uma operação militar na Faixa de Gaza após o ataque do movimento Hamas em 7 de outubro, que provocou a morte de mais de 1.200 pessoas no território israelita, além de cerca de 250 sequestrados. A guerra em Gaza já provocou a morte de mais de 38 mil pessoas, a maioria de civis, segundo as autoridades locais, e a destruição do território.
Lusa