Sociedade

O arquipélago da Madeira está hoje sob aviso amarelo para vento, agitação marítima e queda de neve, situação que se prolonga até às 06:00 de quinta-feira e motivou já o encerramento da estrada de acesso ao Pico do Areeiro.

Oitenta e três por cento dos meios de comunicação em Portugal já difundiu notícias falsas baseadas nas redes sociais, mantendo-se nas redações os métodos de verificação tradicionais, apesar do reforço feito a este nível, segundo dados do observatório Iberifier.

O Padre José Martins Júnior considera que a Igreja fez bem em nomear uma comissão independente para investigar os crimes de abuso sexual de crianças na instituição. O Padre e pensador, que acaba de cessar funções como pároco da Ribeira Seca, em Machico, comparou, em entrevista à RTP, o resultado desta investigação a um terramoto.

A Polícia Judiciária espera reforçar até ao final do ano o departamento dos crimes económico-financeiros na Madeira. Será também reforçada a área da polícia científica.

O ministro da Saúde negou hoje que esteja previsto encerrar maternidades públicas e reiterou que o atual modelo de rotação do funcionamento destes serviços está a ter resultados positivos, voltando a ser avaliado no final do primeiro trimestre.

A queda de neve nas altitudes acima dos 1.200 metros na Madeira levou ao encerramento de várias estradas.

As baixas temperaturas levaram à queda de neve e granizo nos pontos altos da ilha.

O navio que faz as ligações entre a Madeira e o Porto Santo cancelou a viagem de amanhã, devido à agitação marítima. No aeroporto da Madeira, desde a tarde de hoje é o vento que está a condicionar a operacionalidade. Aviões de Lisboa e do Porto voltaram à origem e outras aeronaves divergiram para o Porto Santo e para Tenerife.

A presidente do instituto diz que a origem do problema é nacional e depende do sistema informático da própria Segurança Social.

O padre Martins Júnior considera que a Igreja fez bem em nomear uma comissão independente, para investigar os crimes de abuso sexual de crianças na instituição. O padre, que acaba de cessar funções como pároco da Ribeira Seca, em Machico, comparou o resultado desta investigação a um terramoto.

Segundo o relatório da comissão independente, a criança mais jovem, alegadamente abusada por um padre, tinha dois anos. A maior parte destes abusos aconteceu em crianças que estavam em instituições. No relatório há 21 casos, em que provavelmente o abuso ainda acontece.

A comissão independente traçou também um retrato dos alegados agressores. Setenta e sete por cento são sacerdotes e cerca de metade têm entre 31 e 50 anos. Deste sacerdotes, alegadamente abusadores, cerca de uma centena ainda estão atualmente ao serviço da Igreja.

A advogada Paula Margarido é a presidente desta comissão na Diocese do Funchal.

O presidente do Governo Regional diz tratar-se de uma situação «constrangedora» para a Igreja, mas que é preciso agora apoiar as vítimas e apurar responsabilidades morais, civis e criminais.

A expectativa é de que sejam cada vez mais nos próximos tempos, tendo em conta a falta de mão de obra que existe na Região. Foi a pensar nisso que o Governo Regional organizou uma ação de formação para os empresários que queiram contratar estrangeiros.

O Governo Regional vai investir mais de 400 mil euros na requalificação da rede informática das escolas Jaime Moniz e Francisco Franco. O secretário regional da Educação disse esta tarde que a aposta no digital é a mais acertada.

Pedro Ramos acrescenta que este ano já há um caso diagnosticado. O secretário regional da Saúde esteve presente na iniciativa da fundação Juegaterapia, no serviço de pediatria do Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde foram entregues bebés carecas às crianças hospitalizadas.

O navio Lobo Marinho não faz amanhã as habituais viagens para o Porto Santo, devido às previsões de agitação marítima, que impossibilitam a atracagem na "ilha dourada".

Analiza Sousa, presidente da Associação luso sul-africana diz que as pessoas procuram segurança. Entre os pedidos de ajuda, está o tratamento de documentos.

O presidente do Governo diz que é necessário apurar responsabilidades e apoiar as vítimas.