O vice-presidente do Governo da Madeira, o primeiro de coligação PSD/CDS, assegurou hoje que a construção do novo hospital da Madeira, um dos “mais importantes marcos da saúde na região nos últimos anos”, vai ter início este ano.
“Destacaria ainda o arranque, ainda este ano, do novo hospital, naquele será um dos marcos mais importantes da saúde na região dos últimos anos”, disse Pedro Calado no discurso de encerramento do debate na especialidade das propostas de Orçamento e Plano de Investimentos da Madeira para 2020.
O governante acrescentou que a concretização deste projeto, orçado em 340 milhões de euros, “é também o corolário de um trabalho do Governo Regional e da sua persistência junto do Governo da República”.
“Este é um orçamento consciente e coerente com a realidade da Madeira e do Porto Santo, que está em linha com aquilo que o Governo Regional pretende para o futuro em matéria de desenvolvimento e sustentabilidade económica e social”, sublinhou.
O responsável salientou que as propostas que estiveram em debate desde segunda-feira na Assembleia Legislativa da Madeira preconizam o “desagravamento fiscal progressivo”, estimulando “a criação de postos de trabalho e as medidas de ajuda às famílias e de apoio social”.
Pedro Calado considerou que este Orçamento de 1.743 ME “associa a aposta na área da Saúde e da Proteção Civil, com a promoção da consolidação dos processos de descongelamento de carreiras na Administração Pública”.
Adiantou que “assegura a manutenção do investimento público, melhorando as infraestruturas públicas de apoio à população” e “reforça a política de mobilidade social, sem descurar as medidas de incentivo ao setor primário, em especial o apoio às bordadeiras, aos viticultores, aos agricultores e aos criadores de gado”.
Segundo o vice-presidente, “este é um orçamento de consolidação de políticas sociais que privilegiam as famílias, da estratégia de desenvolvimento económico, das contas púbicas, das políticas de promoção e valorização dos recursos humanos”.
Pedro Calado assegurou que o executivo madeirense “não vai alterar o seu rumo de desenvolvimento”, razão pela qual afirmou ter apresentado “um documento orientador que tem por objetivo reforçar e consolidar a dinâmica económica, que tem permitido o crescimento financeiro e o emprego” neste arquipélago.
Pedro Calado teceu duras críticas à oposição, sobretudo ao PS, opinando que está “desacreditada” e “continua a marcar passo”, tentando “meter a cabeça na areia”, desvalorizando o desenvolvimento económico registado na região e não “reconhecendo as políticas fiscais implementadas”.
“Esta é uma oposição que opta pelas profecias e visões da desgraça, olhando de forma complexada e desinspirada para o futuro”, disse, argumentando que é “demagógica, populista, vazia, sem qualquer projeto credível para os madeirenses” e tenta “deturpar a realidade”.
Pedro Calado elogiou também o “esforço desenvolvido pelos empresários”, apontando que o Governo Regional “vai retomar o investimento público”.
Além da construção do novo hospital, mencionou outras infraestruturas que estão previstas, como a criação de uma unidade hospitalar domiciliária, creches, escolas, centros de saúde, pavilhões gimnodesportivos e habitação social.
Também salientou que o executivo madeirense não vai descurar as intervenções necessárias para garantir a segurança das populações, referindo a consolidação de escarpas rochosas, intervenções no litoral e ribeiras.
“Vamos continuar a melhorar as acessibilidades e infraestruturas rodoviárias, promovendo a efetiva coesão territorial entre toda a população”, vincou.
A sessão do debate e votação final global do primeiro Orçamento e Plano para 2020 do Governo Regional, de coligação PS/CDS, não teve a presença do presidente do executivo, o social-democrata Miguel Albuquerque.