A garantia foi dada pelo chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, numa audição presencial, a requerimento do Partido Social Democrata (PSD), na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas da Assembleia da República.
“Não há nenhum [residente em Portugal em tratamento à covid-19 no estrangeiro). Não há necessidade, felizmente, de ter isso agora em conta”, sublinhou Santos Silva.
Primeiro ponto de uma audição que durou cerca de quatro horas, o tema rapidamente se esgotou, com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português a destacar a descida no número de casos de contágio e de mortes relacionadas com a covid-19 nos últimos dias, mas ainda longe dos objetivos do Governo.
Na sequência das questões apresentadas pelo deputado social-democrata Duarte Teixeira, o chefe da diplomacia portuguesa lembrou a solidariedade europeia em relação ao pico da crise pandémica em Portugal, destacando os casos da Alemanha, França e Luxemburgo, que enviaram equipas médicas, e da Áustria e da Espanha, cuja ajuda acabou por ser desnecessária.
Sobre o regresso de “muitas dezenas” de portugueses, residentes em Portugal, que se encontram no Brasil, Santos Silva lembrou que está previsto para sábado próximo um “voo humanitário” entre Lisboa e São Paulo para o fazer, ligação acertada pelos Governos dos dois países, uma vez que estão suspensas as ligações aéreas devido à estirpe brasileira do novo coronavírus.
C/Lusa