Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), que divulgou hoje o relatório de julho, os sete meses de 2021 foram os sextos mais quentes.
Em comunicado, a NOAA assinala que "é muito provável" que 2021 fique entre os 10 anos mais quentes desde que há registos.
Em julho, a temperatura global à superfície (solo e oceanos) esteve 0,93ºC acima da média de 15,8ºC observada no século XX, ultrapassando em 0,01ºC o anterior recorde para o mês, registado em 2016. Os sete meses de julho mais quentes ocorreram desde 2015.
Considerando apenas a temperatura global à superfície do solo, a NOAA realça que o mês passado superou, com um aumento de 1,40ºC, o recorde anterior, de 2020, que tinha registado uma subida de 0,17ºC.
Por regiões, a Ásia teve, em 2021, o julho mais quente, ultrapassando o recorde de 2010. A Europa teve este ano o segundo mês de julho mais quente, depois de julho de 2018.
De acordo com a NOAA, a ocorrência de ciclones tropicais foi entre janeiro e julho "acima do normal".
Quanto à extensão de gelo nos oceanos das regiões polares, a do Ártico foi em 2021 a quarta menor para o mês de julho, depois de 2012, 2019 e 2020. Na Antártida, esteve acima da média de 1981-2010.