“Embora felizmente em termos totais (106 mortes) exista uma ligeira redução em relação ao mesmo período de 2022 (134 mortes), há que não esquecer que 2022 foi o pior ano, dos últimos 18 anos, nesta área”, salienta a FEPONS na nota.
De acordo com os dados do relatório, a maioria das mortes ocorreu no interior, em zonas não vigiadas.
As mortes que ocorreram em zonas vigiadas foram na sua maioria situações de doença súbita, que levaram ao afogamento.
Segundo o relatório do Observatório dos Afogamentos, 82,1% das pessoas que morreram por afogamento eram homens e mais de metade (62,3%) tinham mais de 45 anos.
A FEPONS destaca também que 61,3% dos afogamentos ocorreram à tarde, 40,6% foram no mar, 28,3% no rio, 6,6% em barragens, 5,7% em piscinas domésticas, 4,7% em lago, 3,8% em poços e 3,8% em portos de abrigo.
De acordo com o relatório, 25,5% dos casos ocorreram durante banhos de mar em lazer, 5,7% motivados por quedas de viaturas à água, 3,8% durante passeios à beira mar e 2,8% em pesca lúdica com cana.
A Federação destaca igualmente que 96,2% dos afogamentos foram em locais não vigiados e 68,3% não presenciados.
Quanto à distribuição geográfica, 15,1% dos casos aconteceram no distrito de Porto, 13,2% no de Faro e 12,3% no de Lisboa.
A FEPONS indica ainda que 17,9% das mortes ocorreram no mês de agosto, 15,1% em abril e setembro, sendo que 17,9% dos casos ocorreram a uma quinta-feira e a uma sexta-feira.
Lusa