Os 38 migrantes resgatados passaram um mês à deriva no mar, numa piroga na qual partiram da costa norte do Senegal, com o objetivo de chegar à Europa.
Acolhidos na ilha do Sal pelas autoridades e associações cabo-verdianas que se mobilizaram para o efeito, "há seis pessoas que ainda estão sob cuidados médicos", referiu a representante da OIM.
Dois requerem mais cuidados, sem perigo de vida, enquanto quatro devem ter alta nos próximos dias.
Entre os sobreviventes há quatro menores, dos 14 aos 17 anos.
Não há uma previsão de quando todos poderão deixar a ilha do Sal e regressar às terras de origem, no Senegal, porque o mais importante é "criar condições para que estejam recuperados, dar apoio psicológico e retomar o contacto com familiares, para assim preparar o seu retorno", indicou Quelita Gonçalves.