“No que respeita à distribuição do efetivo policial (…), constata-se que é no escalão etário dos 50-54 anos que existe uma maior incidência de efetivos, com 20,22% do total, sendo seguido pelos escalões etários dos 45-49 anos com 19,03%, dos 40-44 anos com 15,24%, dos 55-59 anos com 13,88% e dos 35-39 anos com 12,34%.”, refere o documento, publicado na página da internet da Polícia de Segurança Pública (PSP).
O efetivo da PSP diminuiu em 420 trabalhadores no ano passado (menos 2%), passando dos 20.977 em 2019 para os 20.557, segundo o mesmo documento.
O relatório salienta que as carreiras em que o efetivo mais decresceu foram as de agente, menos 312 efetivos, e chefe, menos 94.
Dos 20.557 elementos da PSP, 96,47% são polícias, que no final de 2020 ascendiam a 19.915, distribuídos pelas carreiras de agentes (84,82%) chefes (11,19%) e oficiais (3,99%).
No ano passado, saíram da PSP 653 polícias, sendo as principais causas a aposentação (72,74%) e comissões de serviço (11,33%).
O relatório dá também conta de que no ano passado foram registados 398.044 dias de ausência ao trabalho, a grande maioria entre o efetivo policial, num total de 379.293 dias, representando em média 13 dias de ausência por polícia.
De acordo com a PSP, 57,84% das ausências ao trabalho estiveram relacionadas com doença e 18,75% com acidentes em serviço.
No que diz respeito aos casos de incapacidade declarados durante o ano 2020, relativos a polícias vítimas de acidente em serviço, 55 resultaram numa incapacidade permanente, 52 em incapacidade temporária e absoluta e 21 numa incapacidade temporária e parcial para o trabalho.
“Comparativamente com o ano 2019 verifica-se que em 2020 existiu uma diminuição de 49% no número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente em serviço”, lê-se no documento.
No total, 128 polícias foram obrigados a ausentar-se do trabalho em 2020 devido a acidentes em serviço.