O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, teve mais de 250 iniciativas de agenda – entre visitas, encontros e audiências – nos primeiros 100 dias em funções e só em 19 dias esteve em silêncio.
Marcelo Rebelo de Sousa completa hoje, 16 de junho, 100 dias como chefe de Estado e, desde que tomou posse, a 9 de março, os portugueses ouviram-no quase diariamente, e em regra várias vezes ao dia, numa média de iniciativas diárias superior a 2,5.
Os 19 dias sem falar – o último dos quais na passada segunda-feira – aconteceram em datas sem agenda pública ou de reuniões em Belém em que não esteve exposto, com uma exceção: a 8 de maio participou na Procissão de Nossa Senhora da Saúde, em Lisboa, sem prestar declarações.
Para além de estar presente por via de uma permanente exposição mediática, o Presidente da República procurou o contacto direto com os portugueses, demorando-se nas visitas a cumprimentar, a tirar fotos e a conversar com o maior número de pessoas.
Durante uma deslocação de três dias ao Alentejo, que designou precisamente de "Portugal Próximo", Marcelo Rebelo de Sousa justificou-se: "Quando de vez em quando me perguntam – e a comunicação social gosta muito de perguntar – se não há o risco de aparecer muitas vezes, eu pergunto: como é que é possível estar próximo estando distante? Ou se está próximo ou não se está próximo". O chefe de Estado admitiu que porventura não conseguirá "chegar a todas as freguesias e sequer a todos os municípios", mas prometeu "tentar estar o mais próximo possível".
A sua primeira visita à Região Autónoma da Madeira está marcada para o início de julho, coincidindo com o Dia da Madeira, e estão previstas para este ano novas edições do "Portugal Próximo" em Trás-os-Montes, em julho, e na Beira Interior, mais tarde.
No quadro das suas funções como Comandante Supremo das Forças Armadas, visitou até ao início de junho os três ramos militares: Marinha, Exército e Força Aérea.
Quanto a deslocações ao estrangeiro, Marcelo Rebelo de Sousa fez sete. Começou pelo Vaticano e por Madrid, Espanha, no mesmo dia, 17 de março. Depois esteve no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França, entre 12 a 13 de abril, e fez a primeira visita de Estado, entre 3 e 6 de maio, a Moçambique, para onde partiu após ter estado em Roma, para uma visita oficial a Itália, entre 31 de abril e 1 de maio. Seguiram-se visitas a Berlim, Alemanha, de 29 a 30 de maio, e a Paris, acompanhado pelo primeiro-ministro, António Costa, de 10 a 12 de junho, para comemorar, de forma inédita, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas junto dos portugueses residentes na capital francesa.
Em preparação, estão visitas a Cuba e ao México, em outubro, por altura da Cimeira Ibero-Americana, na Colômbia.