“Para a fase 2, estão já a ser definidas várias linhas de ação. Estão a ser criadas estratificações adicionais nas doenças já definidas [no plano] e estão a ser definidas as doenças que, sendo de menor prevalência, estão associadas a risco significativo de internamento e mortalidade”, afirmou Válter Fonseca durante uma audição na Comissão eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social.
O responsável da CTCV adiantou que, entre as novas doenças, consta a trissomia 21, conforme já anunciado pela diretora-geral da Saúde.
Segundo Válter Fonseca, este é um trabalho que está a ser desenvolvido com recurso a parcerias com as sociedades científicas, as ordens profissionais e as associações de doentes para garantir o rigor científico necessário a esta decisão técnica.
Atualmente, o plano de vacinação prevê para a fase 2, a iniciar em abril, a vacinação das pessoas entre os 50 e os 64 anos e com pelo menos uma das seguintes doenças: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial e obesidade.
O coordenador da CTVC justificou a revisão com o facto de o plano de vacinação ter sido elaborado quando as vacinas ainda não estavam aprovadas na União Europeia e numa altura de incertezas científicas sobre as doenças que interferem com o sistema imunitário.
C/Lusa