“As regiões de Lisboa e do Vale do Tejo, bem como a região do Algarve, eram as que tinham mais situações de inscritos para além dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos e, portanto, são aquelas que irão ter a nossa maior preocupação”, afirmou Marta Temido na Comissão de Saúde, em resposta a questões levantadas por deputados.
A ministra adiantou que na resposta à área da oncologia, e antecipando a importância de se ter um plano de recuperação da atividade nesta área, o Ministério da Saúde promoveu já uma reunião de trabalho entre o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, a Administração Central do Sistema de Saúde e os três IPO para delinear “um plano para a minimização do comprometimento da atividade cirúrgica na área oncológica”.
Na sequência da análise efetuada aos dados das listas de inscritos a dezembro de 2020 e com base na informação veiculada pelas três IPO e pela coordenação do programa, a ministra destacou que muitos hospitais gerais promoveram desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020, uma articulação clínica com os IPO para a resolução das “situações clínicas oncológicas mais inadiáveis”.