A adesão dos funcionários das escolas da Madeira ficou "abaixo das expetativas" e não provocou o encerramento de nenhum estabelecimento de ensino, de acordo com fonte sindical.
"Relativamente à Região Autónoma da Madeira, está abaixo das nossas expetativas relativamente ao plano nacional que tem tido êxito", afirmou o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública na região, Ricardo Freitas.
O responsável estima uma adesão de cerca de 15%, que não provocou encerramentos.
"Aqui na região, em concreto, temos alguma adesão, mas não está a produzir o encerramento de entidades empregadoras e, portanto, nesse sentido, a sua visibilidade é significativamente inferior", frisou, ressalvando que os números estão "dentro de um registo que tem sido tradicional quando há estas formas de luta globais".
Reconhecendo que na Madeira os reflexos da greve "são diferentes", o que obriga o sindicato "a repensar a capacidade de mobilização", o responsável deixou a ideia de que quando a luta é feita na Madeira "existe alguma descrença da capacidade de fazer a mudança".
Os dados oficiais da Secretaria Regional da Educação da Madeira apontam para uma "adesão de cerca de 10%, num universo de 2000 trabalhadores".
Os funcionários das escolas fazem hoje greve para exigir, entre outros aspetos, a negociação da criação de uma carreira especial, mas também mais recursos humanos nas escolas.
Lusa