A Madeira registou, no âmbito do Programa Operacional de Combate a Incêndios Florestais (POCIF) que decorreu entre 15 de junho e 15 de outubro, 1.470 hectares de área ardida, menos 4.750 hectares do que em 2016 [6.220].
Este número foi hoje revelado pelo Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC) na sessão de apresentação do balanço do POCIF.
"É um programa de sucesso, de resposta do Governo Regional, conseguimos proteger a população e os seus bens", disse o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, que tutela a área da proteção civil.
O presidente do SRPC, capitão José Dias, salientou, por seu lado, que "o desígnio foi cumprido – proteger a Madeira dos incêndios florestais. O plano do SRPC e do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza deu os seus frutos".
"Até ao momento correu bem", acrescentou.
O POCIF teve 1.692 equipas no terreno com um total de 5.126 operacionais, que percorreram uma distância de 108.685 quilómetros.
No âmbito deste programa foram registadas 416 ocorrências, sendo 276 de queimadas não autorizadas, 14 queimadas autorizadas, 84 incêndios em mato, 18 incêndios agrícolas e 24 incêndios florestais.
Os custos do POCF atingiram naquele período 161.777,40 euros [em 2016 foi de 183.476,99 euros].
A costa sul da Madeira (desde a Calheta a Machico) foi a mais atingida pelos incêndios, dos quais 307 ocorreram entre as 08:00 e as 21:00 horas e 109 entre as 21:00 horas e as 08:00 horas.
"É um programa para continuar e desenvolver", concluiu o secretário regional da Saúde.
LUSA