A governante salientou que o objetivo é organizar uma campanha que tenha “em conta as reais necessidades” e que será articulada com a Cruz Vermelha.
Na campanha de recolha é explicitamente solicitada roupa para bebé e mulher, “100% de algodão”, e enlatados, apontou Rita Andrade.
Os medicamentos não estão incluídos na lista porque estão a ser coordenados entre o Serviço Regional de Saúde (SESARAM), a Ordem dos Farmacêuticos e distribuidores.
Foi feito “um pedido de um conjunto específico” de material que só pode ser doado “por entidades certificadas” para o efeito, explicou a secretário regional.
A ações de recolha são coordenadas pela Cruz Vermelha, Cáritas Diocesana e Banco Alimentar no Funchal, estendendo-se ao Porto Santo e tendo como pontos de recolha, entre outros espaços, as casas do povo em diversos pontos da Madeira.
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui fez pelo menos 786 mortos e afetou 2,9 milhões de pessoas, segundo dados das agências das Nações Unidas.
Moçambique foi o país mais afetado, registando até ao momento 468 mortos e 1.522 feridos, segundo as autoridades moçambicanas, que dão ainda conta de mais de 135 mil pessoas a viverem atualmente em centros de acolhimento, sobretudo na região da Beira.