Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Impacto da pandemia no cancro ainda por apurar
Sociedade 03 fev, 2022, 10:32

Impacto da pandemia no cancro ainda por apurar

O presidente do IPO de Lisboa disse que ainda está por apurar o impacto da pandemia no sucesso do tratamento dos doentes com cancro, mas adiantou que a perceção dos profissionais é que estão a aparecer casos mais graves.

Em entrevista à agência Lusa, na véspera de se assinalar o Dia Mundial Contra o Cancro, João Oliveira afirmou que os profissionais de saúde alertam para doentes com situação mais graves devido a diagnósticos tardios na sequência da pandemia de covid-19 e que têm de ser fundamentados.

“Temos que ver com a análise mais detalhada dos registos que temos, nomeadamente os que dizem respeito ao estadiamento das doenças, à entrada no Instituto, e vamos com certeza estudá-la e será objeto de investigação”, avançou o presidente do Conselho de Administração do Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

Apesar de ter havido menos referenciações de doentes, sobretudo dos cuidados de saúde primários, que estiveram mais dedicados à pandemia, “a mudança não foi enorme”.

“Foi mais notória nos meses de abril e maio de 2020, mas depois foi relativamente retomada”, afirmou, ressalvando que “o IPO é pouco sensível a essas variações” porque geralmente recebe “doenças mais complexas, doenças mais avançadas” que, por isso, “se declaram de qualquer modo e acabam por ser referenciadas”.

De um modo geral, a referenciação até aumentou porque o IPO não recebe apenas os doentes reencaminhados pelos médicos de família, o que teve como consequência o aumento da atividade na maior parte das vertentes do instituto, explicou.

Questionado sobre as listas de espera para cirurgia, João Oliveira disse que, devido a “um grande esforço” de todos os profissionais e de organização, tem sido conseguido que estas não aumentem. “Nalguns casos, até diminuímos quer o número de doentes em espera para cirurgias quer o tempo de espera”, assinalou.

“Agora, não é fácil fazer desaparecer as listas espera com as dificuldades que vamos tendo” devido à falta de profissionais e à “quantidade de solicitações que se mantêm”, reconheceu.

“O que é claro é que a necessidade que temos de aumentar a nossa atividade não vai ser possível enquanto não puder haver outra abordagem da questão do recrutamento pessoal e da respetiva diferenciação”, realçou.

João Oliveira observou que, mesmo que seja preciso esperar “um pouco mais” pela cirurgia, os doentes preferem ser operados no IPO.

Em 2021, o IPO emitiu 1.947 vales-cirurgia para os doentes serem operados noutra instituição para não exceder o prazo legal de agendamento e apenas 48 doentes aceitaram o vale.

João Oliveira apontou que continuam a chegar ao IPO doentes dos hospitais privados porque o ‘plafond’ do seguro de saúde se esgotou ou porque precisam de uma terapia específica.

No seu entender, esta situação demonstra que “há uma diferença muito grande entre a prestação de cuidados no Serviço Nacional de Saúde, cujo objetivo é tratar as pessoas, e os prestadores privados, cuja principal motivação, mesmo que tenha uma prática muito correta, é obter lucro pela sua atividade”.

“A necessidade de obtenção do lucro faz com que haja determinadas atividades que não sejam interessantes e, portanto, essas será o SNS a prestá-las”, salientou.

Para João Oliveira, o SNS como existe tem tudo o que é preciso para funcionar bem.

“Não é preciso inventar nada e as melhorias não têm que ir a reboque da pandemia, mas a pandemia deu-nos muitos exemplos e sobretudo mostrou que este tipo de organização que é a do Serviço Nacional de Saúde, do inglês, etc. corresponde à forma mais eficiente de concretizar o direito aos cuidados de saúde que está consignado na Constituição”, vincou.

Agora, defendeu, os mecanismos excecionais que foram usados na pandemia têm de se tornar mecanismos sistemáticos do SNS.

O IPO de Lisboa recebe, em média, anualmente quase 20 mil novas referenciações de doentes. Em 2021, foram pouco mais de 18 mil, um número “muito grande” de doentes em que a maior parte fica de a ser seguido na instituição.

Em média, são acompanhamos anualmente entre 50 a 60 mil doentes oriundos sobretudo na zona sul do país. “Mas temos doentes desde Monção a Vila do Bispo, das ilhas [Madeira e Açores] e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa”.

C/Lusa 

Pode também gostar

Imagem de Madeira Island Ultra Trail 2016 com atletas com grande cotação

Madeira Island Ultra Trail 2016 com atletas com grande cotação

Imagem de Nacional venceu o Trofense (áudio)

Nacional venceu o Trofense (áudio)

Imagem de SESARAM já recebeu cinco dos 20 ventiladores doados pelo Grupo Pestana (Vídeo)

SESARAM já recebeu cinco dos 20 ventiladores doados pelo Grupo Pestana (Vídeo)

Imagem de Já foram retomadas as obras no Tribunal da Ponta do Sol  (vídeo)

Já foram retomadas as obras no Tribunal da Ponta do Sol (vídeo)

Imagem de Conselho Geral da UMa escolheu seis personalidades para aquele órgão

Conselho Geral da UMa escolheu seis personalidades para aquele órgão

Imagem de Especialistas alertam para impacto da gripe nas doenças do coração

Especialistas alertam para impacto da gripe nas doenças do coração

Imagem de Sindicatos dos inspetores do SEF reúnem-se com ministro para discutir reestruturação

Sindicatos dos inspetores do SEF reúnem-se com ministro para discutir reestruturação

Imagem de Combustíveis voltam a subir de preço

Combustíveis voltam a subir de preço

Imagem de 70 pessoas já tiveram alta mas continuam no hospital (áudio)

70 pessoas já tiveram alta mas continuam no hospital (áudio)

Imagem de Bandeiras Azuis na Madeira serão hasteadas sexta-feira no norte da ilha

Bandeiras Azuis na Madeira serão hasteadas sexta-feira no norte da ilha

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025