Numa nota divulgada na Região, a secretaria tutelada pelo médico Pedro Ramos pede informações sobre esta situação uma vez que ficam suspensas várias convenções da ADSE por parte de diversos prestados privados, alguns naquele arquipélago.
No comunicado, tornado público na terça-feira, a secretaria regional refere que, na Madeira, “existem alguns prestadores privados convencionados com a ADSE e, como tal, é importante conhecer as implicações da tomada de decisão de rutura, por parte de alguns prestadores a nível nacional, em relação aos beneficiários da ADSE na Região Autónoma da Madeira.
O governo madeirense menciona que “a única relação que o Governo Regional tem com a ADSE, é assegurada via Instituto de Saúde da Madeira, como parceiro institucional disponível para colaborar em igualdade de circunstância com o único objetivo de servir os cidadãos da região”.
O executivo insular manifesta a sua preocupação “com os beneficiários da ADSE na Região Autónoma da Madeira”, declarando ser seu objetivo “defender os seus direitos”.
“Como tal, é importante reforçar que todas as decisões relacionadas com a gestão deste subsistema são única e exclusivamente da responsabilidade da ADSE a nível nacional, com a aprovação do Governo da República”, conclui.
O Grupo Luz Saúde, que gere a rede de hospitais e clínicas Luz, comunicou na terça-feira aos seus colaboradores o fim das convenções com o subsistema de saúde ADSE (dos funcionários públicos) a partir de 15 de abril.
A José de Mello Saúde, que gere a rede de hospitais e clínicas CUF, formalizou na segunda-feira a suspensão, com efeitos a partir de 12 de abril, da convenção com a ADSE para prestação e cuidados de saúde aos seus beneficiários em toda a rede, podendo evoluir para denúncia definitiva da convenção, noticiou o jornal Expresso.
Os grupos de saúde privados invocam, entre outros motivos, alterações de regras e tabelas de preços desajustadas.
LUSA