São as conclusões apresentadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatítica (INE), que analisou várias vertentes da vida em Portugal e Espanha.
Em Espanha, o mínimo ocorreu na Extremadura (17,2%) e o máximo nas ilhas Baleares (28,5%).
Apesar de o abandono escolar precoce ter diminuído tanto em Espanha como em Portugal entre 2007 e 2016, a redução foi maior em Portugal, onde a taxa passou de 36,5% para 14%.
No entanto, os valores continuam, nos dois países, acima dos verificados para o conjunto da União Europeia: 14,9% em 2007 e 10,7% em 2016.
Em relação ao ensino superior, a década 2007-2016 mostrou sempre níveis de frequência superiores em Espanha, mas, segundo o documento, “a situação em Portugal tem vindo a melhorar em termos expressivos” (19,5% em 2007, para 34,6% em 2016), enquanto em Espanha se manteve relativamente estável (40,9% em 2007, para 40,1% em 2016).
Em 2016, uma em cada quatro pessoas (25,1%) em Portugal estava em risco de pobreza ou exclusão social, valor não muito inferior ao de Espanha (27,9%) e quase em linha com a média da União Europeia (23,5%).
Esta situação registou valores ainda mais elevados no que respeita à população jovem (15-29 anos), com destaque para a Espanha, onde o valor chegou aos 37,7%. Em Portugal, a percentagem foi de 27,7%.
LUSA