A medição obtida na quarta-feira ao fim do dia mostra que a lava tinha coberto mais 14 hectares do que na medição anterior, realizada 36 horas antes, e tinha destruído mais 30 edifícios do que no dia anterior.
Por seu lado, o último relatório do Departamento de Segurança Interna (DHS) espanhol, emitido hoje às 08:00, reduziu ligeiramente essa estimativa para 150 hectares e 300 propriedades destruídas.
Esta última informação confirma que a atividade eruptiva continua, embora o vulcão tenha entrado numa zona de estabilidade e a velocidade a que a lava se desloca em direção à costa tenha abrandado.
O fluxo de lava mais ativo desloca-se a uma velocidade de quatro metros por hora e a altura da frente de avanço da língua de lava aumentou e situa-se agora entre oito e 15 metros.
A lava avançou apenas 14 hectares entre terça-feira de manhã e quarta-feira à tarde, um ritmo muito mais lento em comparação com os mais de 150 hectares de terra destruídos entre domingo, o dia da erupção, e terça-feira de manhã, segundo o sistema europeu de satélites Copérnico.
O Instituto de Vulcanologia das Canárias (Involcan) informou esta manhã que a altura dos gazes vulcânicos está estimada em 4,1 quilómetros acima da boca do vulcão.
Os reis de Espanha visitam hoje a ilha de La Palma para mostrar o seu apoio e solidariedade com as pessoas afetadas pela erupção do vulcão.
Felipe VI e Letizia Ortiz serão acompanhados pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, que regressa à ilha depois de voar diretamente da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Apesar desta situação nesta ilha de 85.000 habitantes, não houve mortos ou feridos a lamentar, mas os danos são enormes, acima de 400 milhões de euros, segundo as autoridades regionais.