O estudo é importante para se definir melhor a estratégia de vacinação.
Neste momento, as pessoas que já tiveram infetadas por Covid-19 não estão na lista dos prioritários.
Mesmo que não seja certo que tenham desenvolvido anticorpos.
Os especialistas alertam também para o risco do chamado passaporte de imunidade.
O estudo da Ordem dos Médicos, Universidade Nova e outras instituições apresenta por enquanto dados preliminares.
A duração da imunidade nas pessoas que já estiveram infetadas com SARS COV2 é ainda uma questão sem resposta definitiva.
Participaram no estudo 608 pessoas que tiveram Covid-19 na primeira vaga.
Um quarto dos inquiridos já não tinha imunidade ao fim de três meses.
Dos restantes ao fim de nove meses apenas 42 por cento ainda apresentavam anticorpos.
No estudo em que participaram muitos médicos, e funcionários e utentes de lares foram as pessoas com mais de 50 anos que desenvolveram mais anticorpos à doença.