O arguido, reformado por invalidez, foi carreiro, tem 53 anos e é natural da freguesia do Faial, concelho de Santana, no norte da ilha da Madeira.
Em 11 de janeiro de 2017, segundo a acusação, devido a “conflitos laborais”, disparou uma arma de fogo de calibre 6.35 milímetros, atingindo a vítima “na cabeça, no pescoço e na coluna vertebral, acabando por lhe causar a morte".
O julgamento começou em 17 de outubro de 2017, na Instância Central do Funchal, tendo o alegado homicida decidido remeter-se ao silêncio.
Por seu turno, a viúva da vítima declarou que, segundo as explicações do marido, o crime está relacionado com dinheiro, por o arguido reivindicar pagamentos, mesmo não trabalhando há oito anos.
As audiências estiveram interrompidas durante algum tempo, aguardando resultados de avaliação psicológica ao arguido, e a mais recente sessão ocorreu no passado dia 5 de junho.
O arguido está em prisão preventiva desde a sua detenção.
LUSA