Numa publicação na rede social Twitter, a Guarda Costeira indicou que os destroços foram localizados por uma embarcação submarina perto do Titanic.
A publicação da Guarda Costeira no Twitter não deu pormenores, como por exemplo, se as autoridades acreditam que os destroços estão ligados ao submersível Titan, que estava numa expedição para ver os destroços do Titanic.
"Os peritos [norte-americanos e canadianos] estão agora a analisar esta informação", que será hoje à tarde razão para uma conferência de imprensa em Boston, no nordeste dos Estados, lê-se na publicação no Twitter.
A busca ultrapassou a marca crítica de 96 horas na quinta-feira, quando o ar respirável poderia ter-se esgotado.
A Guarda Costeira norte-americana, apoiada por vários aviões e navios, intensificou hoje as buscas para tentar retirar os cinco tripulantes.
Já se esgotaram as 96 horas que se estimava existirem para manter o oxigénio para os cinco tripulantes do Titan, que desapareceu no domingo no Atlântico Norte numa viagem aos destroços do navio Titanic.
Contudo, especialistas reconhecem que essa é uma estimativa vaga e imprecisa e que o tempo de oxigénio pode variar substancialmente em função de várias variáveis.
As autoridades esperam que os sons subaquáticos, que continuam a ser monitorizados, possam ajudar a restringir as operações de busca, cuja área de cobertura foi expandida para vários milhares de quilómetros.
No entanto, os especialistas envolvidos na busca salientam diversos obstáculos, desde identificar a localização da embarcação, até alcançá-la com equipamentos de resgate, até trazê-la à superfície – supondo que ela ainda esteja intacta.
Entre os cinco tripulantes do submersível estão dois cidadãos paquistaneses, pai e filho (o empresário Shazada Dawoo e o filho Suleman), tendo um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Paquistão afirmado que os diplomatas do país nos Estados Unidos e no Canadá estão a acompanhar os desenvolvimentos na busca do Titan.
"Estamos confiantes de que este assunto será tratado com eficácia pelas autoridades locais", disse o porta-voz do ministério, Mumtaz Zahra Baloch, numa conferência de imprensa em Islamabade.
Foi o primeiro comentário oficial do Governo paquistanês desde o desaparecimento do submersível.
"Não gostaríamos de especular sobre as circunstâncias deste incidente e também gostaríamos de respeitar os desejos da família Dawood de que a sua privacidade seja respeitada", acrescentou.