O Governo da Madeira está a investir 1,7 milhões de euros para recuperar 12 postos florestais e seis torres de vigilância de incêndios na região, disse hoje o presidente do executivo.

Miguel Albuquerque falava na inauguração das obras de reabilitação do Posto Florestal do Pico das Pedras, no concelho de Santana, no norte da ilha da Madeira.

“Estamos a recuperar 12 postos florestais e seis torres de vigilância de incêndios”, declarou, adiantando que dotar o corpo florestal da Madeira de “boas condições de conforto e operacionalidade para o cumprimento da respetiva missão” é um dos objetivos que constam do programa do governo madeirense.

O chefe do Governo Regional mencionou que o primeiro posto florestal a ser renovado foi o da ilha do Porto Santo, sendo o do Pico das Pedras (Santana) o segundo e estando prevista a abertura de outros três em setembro.

“Acho que estas obras, que equivalem a quase um milhão e 700 mil euros, são fundamentais para melhorarmos o desempenho deste corpo de guardas florestais e, no futuro, vamos abrir para os sapadores florestais”, afirmou.

No seu entender, não basta “só criar condições para o desempenho dos homens, mas simultaneamente ajudar a preservar e reabilitar estas casas que têm características patrimoniais únicas, que estavam muito degradadas e estão a ser reabilitadas”.

Os projetos abrangem as zonas circundantes.

Miguel Albuquerque também informou que a casa de abrigo do Pico Ruivo, o mais alto da ilha da Madeira, será recuperada por uma associação, o que vai permitir às pessoas que fazem percursos pedestres “abastecerem-se de água, descansar”. O espaço “vai ter um conjunto de ofertas”.

Será também feito um investimento numa nova casa para usufruto da população” na zona das Queimadas, no concelho de Santana, anunciou o responsável madeirense, mencionando que naquele local já foi recuperada “a casa principal como espaço etnográfico, visitável”.

Atualmente, referiu, há uma “maior consciência ambiental” por parte das pessoas em comparação com o passado, mas é preciso apostar na “pedagogia e aplicação de multas” aos prevaricadores.

LUSA