O cortejo é liderado pela Polícia Montada Real do Canadá e terminará em Wellington Arch, onde os restos mortais da Rainha serão transferidos para um carro funerário para serem levados ao castelo Windsor, nos arredores de Londres.
Depois de ouvir o hino nacional – “Deus salve o Rei” -, com o qual foi encerrado o serviço religioso, o caixão da soberano, colocado numa carreta da Marinha, foi puxado por mais de 100 oficiais daquele braço das forças armadas, ao som das gaitas de foles de regimentos escoceses e irlandeses, que usavam os seus coloridos trajes de cerimónia.
O cortejo contou ainda com membros das forças armadas do Reino Unido e de países da Commonwealth, representantes da polícia britânica e do serviço de saúde pública (NHS, em inglês).
O Rei Carlos III acompanhou a pé o caixão, juntamente com outros membros da família real, enquanto milhares de pessoas seguiam o cortejo, espalhadas pelos dois lados da estrada e em profundo silêncio.
Assim que chegar a Windsor, o cortejo fará cinco quilómetros a pé, percorrendo a Long Walk, a característica avenida que leva à residência real.
Durante o funeral, realizado na abadia de Westminster, em Londres, perante mais de 2.000 convidados, a primeira-ministra britânica, Liz Truss, leu uma passagem do evangelho de João.
“Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se me conhecestes, conhecereis também o meu Pai”, leu Truss na cerimónia participada por dezenas de chefes de Estado e líderes mundiais.
O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, primaz da Igreja Anglicana, fez um sermão no qual elogiou a vocação de serviço que distinguiu Isabel II, que morreu em 8 de setembro, aos 96 anos e depois de 70 anos de reinado no Reino Unido.
“O luto de hoje, sentido não só pela família da falecida Rainha, mas por toda a nação, pela Commonwealth e pelo mundo, tem como base a sua vida plena e serviço amoroso”, disse o arcebispo.
A secretária-geral da Commonwealth, Patricia Scotland, também leu uma passagem da Bíblia durante a cerimónia.
Isabel II será sepultada na capela de São Jorge, no castelo de Windsor, ao lado do túmulo do seu marido, o duque de Edimburgo.
O funeral conta com a presença de dezena de presidentes, reis, príncipes e primeiros-ministros de todo o mundo, além de cerca de um milhão de pessoas nas ruas de Londres.