O corpo de Rui Nabeiro, que morreu no domingo aos 91 anos, deu entrada na fábrica às 10:18, com os funcionários – dispensados hoje e na terça-feira do serviço – a receber o cortejo fúnebre fardados, como num dia habitual de trabalho.
No cortejo seguiam também os filhos do empresário e netos, entre outros familiares que, visivelmente emocionados, agradeceram aos presentes a homenagem a Rui Nabeiro.
Maria João Cunha, funcionária da Novadelta há 21 anos, foi uma das trabalhadoras que aguardaram emocionadas o cortejo fúnebre, recordando à agência Lusa que conhecia Rui Nabeiro “desde criança”, sendo para si “quase um avô”.
“É uma perda muito difícil. Aquela rotina diária de cumprimentar os funcionários vai fazer falta, custa muito saber que já cá não vamos ter o nosso chefe maior”, lamentou.
A funcionária disse ainda que vai “recordar para sempre” uma conhecida frase que Rui Nabeiro lhe dizia com frequência: “Eu não quero que trabalhem mais, quero que trabalhem bem.”
Além da Novadelta, o cortejo fúnebre passou por outras empresas de Rui Nabeiro, tendo chegado à Igreja Matriz de Campo Maior, onde está a decorrer o velório, pouco depois das 11:00.
O empresário Rui Nabeiro, fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, morreu no domingo, aos 91 anos, vítima de doença, no Hospital da Luz, em Lisboa.
Lusa