Um relatório do provedor de Justiça, na sequência de uma visita que efetuou ao Estabelecimento Prisional no Funchal (EPF), refere uma "aparente insuficiência de guardas prisionais do género feminino" no setor que aloja detidas na cadeia da Madeira.
No documento hoje divulgado, o provedor salienta que esta é "uma das poucas que não estão sobrelotadas" no país, pois tem capacidade para 349 detidos e a população prisional é "inferior" a 250 reclusos, dos quais a maioria é da região, 13 do continente, 34 dos Açores e 22 estrangeiros.
Também se aponta que o EPF não dispõe de recursos suficientes para facultar acompanhamento médico, sobretudo na área psiquiátrica, que "as áreas tão reduzidas no setor feminino podem, a médio ou longo termo, comprometer o discernimento de quem ali está" e que "se deve proceder à remoção dos efeitos da intensa humidade".