Segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o número total de estudantes dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) inscritos em Portugal era no ano letivo passado de 19.930, quando em 2016/17 era de apenas 7.355.
O país que mais contribuiu para este aumento foi a Guiné-Bissau, cujos estudantes aumentaram dez vezes em apenas cinco anos, tornando-se o segundo país mais representado entre todos os alunos estrangeiros nas universidades e politécnicos portugueses, apenas ultrapassado pelo Brasil.
Há cinco anos os alunos guineenses eram os menos representados, com 602 inscritos, mas são hoje o contingente mais volumoso entre os cinco PALOP (a Guiné Equatorial não é discriminada nos números do MCTES), com 6.470, acima dos cabo-verdianos (5.630), dos angolanos (4.690), dos moçambicanos (2.045) e dos são-tomenses (1.095).
No ano letivo passado, os guineenses eram já 32% dos alunos dos PALOP nas instituições de ensino superior portuguesas.