Em comunicado hoje divulgado, a Agência Europeia de Guarda de Fronteiras e Costeira precisa que, em abril, o número de travessias ilegais de fronteiras atingiu as 7.800, o quádruplo do valor registado no mesmo mês do ano passado, altura em que a imigração irregular para a UE registou mínimos históricos devido às restrições de viagens motivadas pela chegada da pandemia da Covid-19 à Europa.
A rota mais utilizada nos primeiros quatro meses deste ano foi a do Mediterrâneo Central, com 11.600 travessias detetadas, mais do dobro daquelas testemunhadas no período homólogo, com a maior parte dos migrantes a serem oriundos da Tunísia e Costa do Marfim, aponta a Frontex.
Também as Ilhas Canárias registaram, entre janeiro e abril, o triplo das chegadas verificadas no mesmo período do ano passado, e neste caso a maior parte dos 4.500 migrantes que chegaram ao arquipélago espanhol eram oriundos do Mali e de Marrocos.
C/Lusa