"Trata-se de dois indivíduos do género feminino que se encontram internados no Serviço de Saúde da Madeira com quadro clínico estável", refere, em comunicado.
A nota distribuída acrescenta que "o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, em articulação com a unidade de saúde privada de proveniência e as autoridades de saúde, está a implementar os procedimentos necessários, de acordo com as normativas em vigor".
A Autoridade de Saúde Regional, em colaboração com as restantes estruturas do Sistema Regional de Saúde, diz estar a investigar e a acompanhar a situação, de acordo com o previsto no Programa Nacional da Eliminação do Sarampo.
O IASAÚDE explica que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar, quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes estão em fase de contágio desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea (exantema).
Os sintomas do sarampo aparecem habitualmente entre 10 e 12 dias depois de ser infetada e começam geralmente com febre, erupção cutânea (exantema que progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores, tosse, conjuntivite e corrimento nasal).
O IASAÚDE recomenda à população que verifique o seu boletim de vacinas e, se necessário, se vacine. Se uma pessoa esteve em contacto com um caso suspeito de sarampo e tem dúvidas ou apresenta sintomas sugestivos de sarampo, pode contactar telefonicamente os serviços de saúde (serviço de urgência hospitalar/centros de saúde) para aconselhamento.
C/Lusa