O serviço, proposto em comunicado emitido pela Convenção Nacional da Saúde e cuja adoção está a ser estudada pelas entidades proponentes, é apresentado como fundamental para dar resposta às necessidades e preocupações dos doentes e das famílias.
Os autores da proposta sublinham que durante o primeiro período do estado de emergência e de confinamento devido à pandemia de covid-19 e de forma a salvaguardar a continuidade do acesso aos medicamentos com prescrição médica por parte dos doentes e, simultaneamente, evitar as deslocações às unidades de saúde com o propósito de renovar o respetivo receituário, foi adotado um regime excecional e temporário relativo à prescrição eletrónica de medicamentos e respetiva receita médica.
“Em termos de saúde pública, a medida tomada pelo Ministério da Saúde revelou-se útil para aquele momento, garantindo o acesso e a adesão à terapêutica pelas pessoas com doença e libertando os profissionais de saúde de procedimentos burocráticos e morosos”, lê-se no documento.
As associações subscritoras da proposta, defendem que a medida deve ter continuidade porque “beneficiou a saúde e a qualidade de vida dos cidadãos” em Portugal.
C/Lusa