Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Doenças profissionais aumentaram
Sociedade 28 mai, 2021, 12:30

Doenças profissionais aumentaram

O número de doenças profissionais certificadas das mulheres aumentou quase para o dobro em 2020, chegando aos 10.240 casos, dos quais 8.518 são lesões músculo-esqueléticas, divulgou a CGTP.

De acordo com dados atualizados da Segurança Social, facultados à central sindical, no ano passado estavam certificadas a trabalhadoras 2.476 doenças profissionais sem incapacidade e outras 7.764 doenças profissionais com incapacidade.

Em 2019 estavam certificadas 1.198 doenças profissionais sem incapacidade e 4.447 com incapacidade, o que totalizava 5.645 casos.


Assim, em 2020, o número de doenças profissionais com incapacidade de trabalhadoras aumentou 74,5% comparativamente com o ano anterior.

A maioria das doenças profissionais certificadas a mulheres no ano passado eram relativas a doenças músculo-esqueléticas, 1.617 sem incapacidade e 6.901 com incapacidade, seguidas das perturbações neurológicas, com 419 casos sem incapacidade e 767 com incapacidade.

Entre os 50 e os 54 anos registaram-se maior número de casos, com 521 doenças profissionais sem incapacidade e 1.954 com incapacidade.

As Indústrias Transformadoras seguidas das Atividades de Saúde Humana e Apoio Social são os setores em que se registam o maior número de doenças profissionais das mulheres (58% do total).

Em 2020 foram certificadas a homens 1.032 doenças profissionais sem incapacidade e 3.079 doenças com incapacidade, ou seja, um total de 4.111.

Estes dados, a que a agência Lusa teve acesso, foram facultados pela Segurança Social à CGTP para serem debatidos na 8.ª Conferência Nacional da Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens (CIMH), que decorre em 02 de junho em Lisboa.

A propósito do Dia Mundial da Saúde da Mulher, que hoje se comemora, a coordenadora da CIMH, Fátima Messias, salientou à Lusa que, ao contrário do que acontece em relação aos acidentes de trabalho, a existência de problemas de saúde relacionados com o trabalho é mais frequente entre as mulheres do que entre os homens, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, "devido a pressão e à intensidade dos ritmos de trabalho".

"Além disso, o stress laboral torna-se cada vez mais frequente em muitos locais de trabalho, cujas causas mais comuns estão relacionadas com a precariedade e a insegurança laboral, as jornadas longas, a carga de trabalho excessiva e o insuficiente número de trabalhadores, mas as doenças de foro psíquico ainda não fazem parte da lista das doenças profissionais, em Portugal", disse a sindicalista, que integra a comissão executiva da CGTP.

Segundo Fátima Messias, as doenças de foro psíquico "tendem a crescer nesta fase de pandemia e de crescente participação das mulheres no trabalho digitalizado, criando riscos psicossociais para as mulheres e aumentando o stress relacionado com o trabalho".

Para a CIMH da CGTP "é urgente o desenvolvimento de um Plano Nacional de Ação, integrando o Departamento de Proteção contra os Riscos Profissionais (DPRP), a Direção Geral da Saúde (DGS) e a ACT, que inclua medidas efetivas de combate aos riscos profissionais e os contributos das organizações sindicais, designadamente: a diminuição dos tempos de exposição, a redução das cadências de trabalho, a institucionalização de pausas regulares no período de trabalho, a redução do horário sem perda de salário e a proibição do prolongamento da jornada de trabalho".

De acordo com um estudo da CGTP, que vai ser debatido na Conferência Nacional de 02 de junho, mais de 80% das trabalhadoras estavam no segundo trimestre de 2020 expostas, no local de trabalho, a fatores que podem afetar a saúde física e 7,8% do total tinham algum problema de saúde causado pelo trabalho.

Os movimentos repetitivos da mão e do braço foram o fator de risco físico mais frequentemente referido pelas mulheres (74% do total), seguindo-se a exposição a atividades que exigem concentração visual intensa (57%), a posições cansativas ou dolorosas (56%), ao ruído (cerca de 30%), ao manuseamento de cargas pesadas (28%), a escorregões, tropeções e quedas (27%), a exposição a produtos químicos, poeiras, vapores, fumos ou gases (26%).

Segundo a análise, elaborada pelo Gabinete de Estudos da CGTP, com base em dados do INE, no mesmo trimestre de 2020, cerca de 55% das mulheres trabalhadoras estavam expostas a fatores de risco para a saúde mental no seu local de trabalho.

A forte pressão de prazos ou sobrecarga de trabalho foi o fator de risco mental mais frequentemente referido pelas mulheres trabalhadoras (45% do total), seguindo-se o contacto com pessoas problemáticas, mas não violentas, nomeadamente clientes, pacientes, alunos (40% das trabalhadoras).

C/Lusa 

Pode também gostar

Imagem de Suspeita de fuga de gás na escola Horácio Bento de Gouveia (vídeo)

Suspeita de fuga de gás na escola Horácio Bento de Gouveia (vídeo)

Imagem de Brexit: May anuncia data de demissão em junho após quarta votação ao acordo

Brexit: May anuncia data de demissão em junho após quarta votação ao acordo

Imagem de AVC é a principal causa de morte e de incapacidade em Portugal (áudio)

AVC é a principal causa de morte e de incapacidade em Portugal (áudio)

Imagem de Pequena subida da temperatura máxima

Pequena subida da temperatura máxima

Imagem de 911 pessoas detidas durante a pandemia

911 pessoas detidas durante a pandemia

Imagem de João Silva promete atacar o primeiro lugar no Rali do Faial

João Silva promete atacar o primeiro lugar no Rali do Faial

Imagem de Corpos de vítimas de deslizamento de terras em Esposende resgatados dos escombros

Corpos de vítimas de deslizamento de terras em Esposende resgatados dos escombros

Imagem de Mar e tradições marcam Escolartes 2023 (vídeo)

Mar e tradições marcam Escolartes 2023 (vídeo)

Imagem de Câmara do Funchal quer reforçar parceria cultural e educativa com escolas do concelho

Câmara do Funchal quer reforçar parceria cultural e educativa com escolas do concelho

Imagem de Grande parte da Ponta do Sol tem estado sem água (áudio)

Grande parte da Ponta do Sol tem estado sem água (áudio)

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025