O requerimento foi rejeitado com os votos contra do PS e do PCP, tendo recolhido os votos favoráveis do Chega, PSD e Iniciativa Liberal.
Antes da votação, foi referido o facto de, entretanto, ter sido agendada para dia 14 a audição regimental ao ministro as Finanças, momento durante o qual Fernando Medina poderá ser questionado sobre este tema.
Apesar desta possibilidade, o PSD lembrou a importância e Fernando Medina dar explicações sobre esta contratação que acabaria por cair, com a renúncia de Sérgio Figueiredo ao cargo.
Na justificação do requerimento, o Chega aludiu ao facto de, após ter sido noticiada a contratação do ex-diretor de informação da TVI, terem vindo a público notícias sobre outras relações contratuais que deveriam ser esclarecidas.
Na terça-feira, em entrevista na RTP 1, o ministro das Finanças afirmou que o lugar de consultor do ministério que foi recusado por Sérgio Figueiredo, no mês passado, será ocupado por uma “pessoa com o currículo adequado” para as funções exigidas.
“(…) Quando se encontrar a pessoa com o currículo adequado para cumprir as funções que considero importantes, de abertura do ministério e do diálogo (…) com a sociedade civil, (…) irá poder trabalhar com o Ministério das Finanças”, disse Fernando Medina.