O número total de casos de contágio é agora de 124.743, mais 4.676 do que no dia anterior, referiu.
No domingo, tinham sido registadas mais 596 mortes e 5.850 novos casos de pessoas infetadas relativamente ao dia anterior.
Os números das mortes são compilados a partir de dados das direções regionais de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte e referem-se a óbitos registados até às 17:00 da véspera apenas em hospitais.
O número de pessoas infetadas é contabilizado de forma diferente e inclui os diagnósticos feitos até às 9:00 de hoje.
Na conferência de imprensa diária do Governo sobre a crise, no domingo, a sub-Diretora Geral da Saúde, Jenny Harries, recusou dizer se o Reino Unido já tinha ultrapassado o pico da curva epidemiológica, mas admitiu que “as coisas estão a ir na direção certa"
A responsável considerou que o declínio do número de mortes, o mais baixo desde 06 de abril, era "positivo", mas acautelou contra uma análise precipitada destes dados, pois têm existido reduções durante o fim de semana que depois são corrigidas por uma revisão dos registos dos óbitos.
"Poderíamos tirar uma série de conclusões positivas sobre isto, mas não devemos. Eu penso que podemos dizer que o que sabemos pelos dados dos hospitais é que estamos a começar a chegar ao planalto”, afirmou, durante a conferência de imprensa.
A responsável acrescentou que se as medidas de distanciamento social forem relaxadas, existe o risco de uma segunda vaga de infeções, opinião que hoje o porta-voz do primeiro-ministro, Boris Johnson, também reiterou, a propósito do fim do regime de confinamento.
"A grande preocupação é um segundo pico. É isso que, em última análise, vai causar mais danos à saúde e mais danos à economia. Se avançarmos depressa demais, o vírus pode começar a espalhar-se exponencialmente novamente”, referiu, citado pelo The Guardian.
Segundo a edição de hoje do jornal The Times, o primeiro-ministro teve uma reunião de duas horas na sexta-feira com membros e assessores do governo, incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab, que substitui Boris Johnson na frente do governo enquanto durante a sua ausência.
Nesta, terá dito que a prioridade é ajudar o país a recuperar e a voltar a um “novo normal” depois do pico, mas manifestou o receio que um levantamento demasiado cedo do confinamento resulte num "segundo pico” de infeções e a necessidade de um novo confinamento, o qual teria custos significativos para a saúde e economia.
O porta-voz disse hoje que Boris Johnson continua a recuperar da infeção do novo coronavírus e não está a trabalhar, mas que tem recebido atualizações sobre o combate à pandemia.
Johnson está em convalescença na sua residência de campo em Chequers Court, nos arredores de Londres, desde que recebeu alta a 12 de abril do hospital de St. Thomas, em Londres, onde passou uma semana internado devido ao agravamento dos sintomas do novo coronavírus, incluindo três noites nos cuidados intensivos.