Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu os 14.828 casos confirmados, acima dos 14.622 casos totalizados até sábado.
Por sua vez, a região Norte continua a registar o maior número de infeções, 17.078.
Já a região Centro contabiliza 3.874 casos confirmados, seguida pelo Algarve (395) e o Alentejo (282).
Os Açores e a Madeira permanecem sem alterações com, respetivamente, 143 e 90 casos confirmados, sendo que a última região autónoma não regista mortes relacionadas com o novo coronavírus.
Por concelho, Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção (2.852), seguido por Sintra (1.913), Vila Nova de Gaia (1.599), Loures (1.436), Porto (1.414), Matosinhos (1.292), Braga (1.256) e Amadora (1.240).
Segundo o documento, 764 óbitos são mulheres e 753 homens.
Por faixa etária, o maior número de mortes regista-se entre as pessoas com 80 ou mais anos (1.021), seguida pela faixa entre os 70 e os 79 anos (291).
Entre a população com idades compreendidas entre os 60 e 69 anos totalizam-se 136 mortes.
Os dados da DGS revelaram ainda 49 mortes na faixa etária entre os 50 e os 59 anos, 17 entre os 40 e os 49 anos, uma entre os 30 e os 39 anos e duas na faixa etária dos 20 aos 29 anos.
Do total de casos de infeção confirmados, 20.713 são mulheres e 15.977 homens.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (6.158), seguida da faixa entre os 50 e os 59 anos (5.947) e das pessoas com idade compreendida entre os 30 e os 39 anos (5.747).
Entre os casos de infeção confirmados, 419 estão internados, menos nove do que no sábado, e 73 em unidades de cuidados intensivos, abaixo dos 77 registados no dia anterior.
A DGS apontou ainda que, considerando 91% do total de casos confirmados, 38% apresentaram tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória.
A aguardar o resultado laboratorial estão 1.385 pessoas e em vigilância pelas autoridades de saúde 30.658.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
C/Lusa