Desses novos casos, um aumento de 84 contágios de sexta para sábado, 95 foram comunicados por Madrid e 88 pela Catalunha, com quatro e 13 novas vítimas mortais, respetivamente, enquanto na região de Estremadura o número de mortos é de seis, nos últimos sete dias.
Os números são disponibilizados pelo departamento de Salvador Illa, o ministro da Saúde espanhol, que na segunda-feira modificou o sistema de compilação de dados para obter informação individualizada de cada caso nas comunidades autónomas, corrigir séries e eliminar duplicações.
Os dados situam a taxa de incidência cumulativa (casos diagnosticados por cada 100.000 habitantes) em 6,01%, se bem que com enormes diferenças de acordo com as regiões, que vão desde os 23,59% de Ceuta e 16,04% de Catalunha a níveis inferiores a 1% em Melilha, Andaluzia e Galiza.
Os 239.228 casos confirmados que o departamento totaliza desde o início da pandemia são menos 336 do que os reportados na sexta-feira, embora o ministério tenha advertido que está a fazer uma validação individual dos casos, razão pela qual pode haver discrepâncias em relação à contagem dos dias anteriores.
Nos últimos 14 dias, são 6.891 os contágios confirmados, situando a taxa de incidência cumulativa para um total de 14,65% em Espanha, durante esse período.
Na última semana, 287 pessoas foram hospitalizadas, com o total de doentes que necessitaram de internamento nos centros de saúde a situar-se nos 123.987.
O país decretou o estado de emergência em 14 de março para travar a expansão da pandemia, estando a meio de um processo de desmantelamento das medidas tomadas de confinamento que tem ritmos diferentes nas várias regiões e que termina no final de junho.
Espanha já anunciou que vai abrir as fronteiras, nomeadamente ao turismo internacional, a partir do início de julho, na mesma altura em que acaba a obrigação de cumprir uma quarentena de 14 dias para todos os que veem do exterior.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 364 mil mortos e infetou mais de 5,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.
C/Lusa