De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI) houve um aumento de 11 óbitos em relação ao dia anterior. Existem agora cerca de 165.200 casos considerados curados, uma subida de aproximadamente 400.
O RKI dá conta, ainda assim, da falta de novos dados de dois dos 16 estados federados alemães. Continuam a ser os dois maiores e mais populosos os mais afetados pela doença, a Baviera com quase 47 mil casos e Renânia do Norte-Vestefália com 38 mil.
A cidade de Göttingen, no centro do país, tem, em quarentena, 160 pessoas, incluindo 57 crianças e adolescentes, em consequência de festas familiares que decorreram no último fim de semana. É o balanço feito hoje pelas autoridades, depois de, no sábado, 35 pessoas terem testado positivo.
Um dos infetados está em estado grave, a receber tratamento hospitalar. Todas as pessoas de contacto devem agora ser testadas, mesmo que não apresentem sintomas.
Uma sondagem revela hoje que um terço dos alemães quer abolir, ou pelo menos abrandar, a exigência do uso de máscara. 19 por cento dos entrevistados pedem que esta obrigatoriedade seja retirada, enquanto 14 por cento gostaria que as autoridades fossem menos exigentes com o seu uso.
Ainda assim, a quase maioria das 2056 pessoas ouvidas pelo centro de estudos YouGov para a Agência de Notícias da Alemanha, 49 por cento, deseja que a regra se mantenha tal como está e 13 por cento gostaria que se alargasse a outras áreas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 366 mil mortos e infetou mais de 6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.396 pessoas das 32.203 confirmadas como infetadas, e há 19.186 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,7 milhões, contra mais de 2,1 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 159 mil, contra mais de 177 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
C/Lusa