Os novos casos foram detetados nos resultados de 1.392 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da Região.
De acordo com o comunicado diário da Autoridade de Saúde Regional, os novos casos identificados reportam-se a duas mulheres com 29 e 59 anos, e um homem, com 56 anos, "não residentes, desembarcados na Região provenientes de ligação aérea com o território continental".
A Autoridade de Saúde dos Açores explica que "dois dos casos correspondem a um casal que obteve resultado positivo no teste de despiste ao vírus SARS-CoV-2 realizado à chegada e que referiram historial prévio de infeção e recuperação no país de origem, estando a Delegação de Saúde Concelhia a confirmar esta informação".
"O terceiro caso refere-se a uma passageira que obteve resultado negativo no teste de despiste realizado à chegada e resultado positivo no teste após o sexto dia", diz a Autoridade de Saúde açoriana.
Todos os doentes "apresentam situação clínica estável e foram já diligenciados, pela Delegação de Saúde Concelhia, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos", acrescenta.
Há ainda a registar um caso recuperado, de uma mulher com 29 anos, na ilha de São Miguel, elevando para 164 o número de recuperações de covid-19 na Região.
Até ao momento, foram detetados na Região 252 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se atualmente 44 casos positivos ativos, dos quais 36 na ilha de São Miguel, seis na ilha Terceira, um na ilha do Pico e um na ilha Graciosa.
Desde o início do surto morreram 16 pessoas na região, todas em São Miguel.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 910.300 mortos e mais de 28,2 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.855 pessoas dos 62.813 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
C/Lusa